http://www.youtube.com/watch?v=z8mOsgc0H8Y
Acaba-se o uníssono, não se julgue que ficam vozes protagonistas quando a mão treme no sopro delicado - ficam vozes desgarradas tomadas de raiva condizente com o manto mais profundo que sempre se quis ocultar.
Que desgraçada sinfonia a dos que se atrevem a ensaiar a prova mais rente do amor - cantá-lo no palco da vida, afinal, exige fibra. Continuemos molemente a ensaiar na garagem em horas em que a casa dorme. Bem podemos escolher o tom, sós no ensaio, ele nunca destoará.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Um quase amor
Rejeito diligentemente um amor onanista
Sem objecto e sem escolha
Bato a asa em silêncio
Amo o amor como céu fora
Não ziguezagueie nem plisse mais o carácter
Em vôo espaçado e dormente
Afirme-se a firmeza da asa
Finque-se o bico na virtude
Morro ave como sempre o soube
Poisar não posso
Num quase amor
Morro com o sonho azul intacto
Informe e imenso
Como seja hora de renascimento
Sem objecto e sem escolha
Bato a asa em silêncio
Amo o amor como céu fora
Não ziguezagueie nem plisse mais o carácter
Em vôo espaçado e dormente
Afirme-se a firmeza da asa
Finque-se o bico na virtude
Morro ave como sempre o soube
Poisar não posso
Num quase amor
Morro com o sonho azul intacto
Informe e imenso
Como seja hora de renascimento
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