O amor... tem muitas cores e tonalidades e é tão fraco como quem o sente. Não retiremos tonalidades às nuvéns - amo e sofro, amo e odeio, amo e ressinto-me, amo e guardo, amo e retribuo, amo e exijo, amo e grito, amo e acobardo-me, amo e espero, amo e calo, amo e como, amo e passo fome... amo e desamo... mas o que fica no fundo do pote é o nosso fraco amor, não é? Malgrado os vapores que continuamos a transportar à margem do que se depositou em nós... vivemos e amamos. Amei e amo mesmo que desaprenda a conjugar. O amor é como a música, pode sempre voltar a ser tocada - é um momentum perpetuum. Sem deus nem deuses, como podemos viver sem amor?
quinta-feira, 16 de abril de 2009
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