quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sem deuses nem deus, vaporizemo-nos com amor! Com dor, mas viva-se a par da morte em vida. Queres um bocadinho do meu amor? Então quem sabe amanhã...

O amor... tem muitas cores e tonalidades e é tão fraco como quem o sente. Não retiremos tonalidades às nuvéns - amo e sofro, amo e odeio, amo e ressinto-me, amo e guardo, amo e retribuo, amo e exijo, amo e grito, amo e acobardo-me, amo e espero, amo e calo, amo e como, amo e passo fome... amo e desamo... mas o que fica no fundo do pote é o nosso fraco amor, não é? Malgrado os vapores que continuamos a transportar à margem do que se depositou em nós... vivemos e amamos. Amei e amo mesmo que desaprenda a conjugar. O amor é como a música, pode sempre voltar a ser tocada - é um momentum perpetuum. Sem deus nem deuses, como podemos viver sem amor?