Adoro-te assim desta forma triste.
Desejar quem não posso é o meu único crime
Que a beleza não a gasto ao desbarato...
É tarde, foi tarde e será tarde
Até que diga em suspiro, não foi,
E arrefeça o meu amor na sepultura.
sábado, 13 de dezembro de 2008
Nocturno de Debussy
Que noite medonha a de Debussy! Como noite é o medo que tenho de ti. Casca de noz que o mar agita, cerro os olhos, em vão, aflita. Durmo e a noite em fúria quebra a fina casca do meu ser, e ai que já não há-de ser dia!
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