quinta-feira, 2 de julho de 2009

Joaninha

Joaninha voa, voa
Que o teu pai foi p'ra Lisboa.
Aproveita o que não doa
E repara a asa triste.

Se ele pisou fundo,
As asas quebra-as o teu eu
Que ele tomou como seu
Mas não quem tu és.

Joaninha, voa, voa
E chora teu vôo curto.
De choro não haja furto
De quem foi pr'a Lisboa.


Dedicatória a uma menina doce.

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