Rochas que somos, só o desgaste nos derrubará, seremos desfeitos e ruiremos, não de um trago, não, só às portas da derrocada nos aperceberemos que era esse o nosso destino - passarmos incólumes até ao golpe fatal - mas o tempo mói quem sonha ser tragado - uma eternidade à espera de ser pó. Porque ainda esperamos de pé? Rochas que somos, não conhecemos a plasticidade que nos permita descansar a existência. Não há engano possível, a ampulheta escorre...
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