Ninguém te ferirá, esquece isso!
Tu que te mascaras, não vês.
Tu que te moves, não vês.
Tu que habitas um corpo,
tu que o desorbitas,
que sais da sua pele martirizada...
Tu não és!
Há a voz, há o Verbo.
E um invólucro que se cola à garganta.
Há um grito
que contém o mundo.
Um corpo que sofre
todas as dores já sentidas.
Mas o teu grito ninguém ouve,
nem tu que és ninguém.
Gritas sozinho.
Falas a um muro,
trazes o fútil bem articulado.
Vens! Mas já nem muro tens.
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